sábado, 6 de abril de 2013


Há certas horas que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado sem nada dizer. Alguém que ria de nossas piadas sem graça, que ache nossas tristezas maiores do mundo, que nos teça elogios sem fim. E que apesar de todas essas mentiras uteis, nos seja de uma sinceridade inquestionável. Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado. Alguém que nos possa dizer: “Acho que você está errado, mas estou do seu lado.”  

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